Local: Curitiba, PR

Área da Construção: 600 m²

Área do Terreno: 900 m²

Local: Curitiba, PR
Área do Terreno: 900 m²
Área da Construção: 600 m²

Ano do Projeto: 2020
Período de Execução: -

Equipe: Pedro Cornetta, Luigi Borges
Projetos Complementares: -

Supraestrutura: Estrutura metálica

Lajes: Lajes maciças de concreto

Cobertura: Telha termo acústica

Vedações: Painel de aço corten contraplacado com drywall

Projeto para casa de estrutura metálica com aproximadamente a ser construída na cidade de Curitiba, PR.

A declividade e tamanho do terreno sugerem uma construção dividida em três pavimentos: os dois principais conformam o sobrado principal, vísivel da rua. O terceiro pavimento está abaixo do solário e tira partido da declividade natural para a criação de uma área técnica e uma salão multiuso. Esta divisão permitiu ocupar uma área menor do terreno e também abrigar o extenso do programa do piso superior, que conta com três suítes, academia, biblioteca, escritório e sala de yoga.

A racionalidade construtiva mostra-se como o grande mote e elemento norteador de todo o projeto. Está presente na concepção volumétrica da construção em um grande prisma retangular suspenso e também pode ser observada na concepção dos elementos estruturais, organizados na forma de um esqueleto metálico meticulasamente alinhado. Esta característica fica evidente quando observamos a divisão tripartida e equidistante presente em ambas as fachadas principais.

O conhecimento construtivo aqui é tratado de maneira contínua e engloba tanto as técnicas tradicionais como a alvenaria de pedra até todo o know-how da construção metálica, desde a estrutura até painéis de vedação e cobertura. A precisão e leveza inerentes a construção industrializada encontram um interessante contraponto na solidez e aconchego da construção em pedra e concreto.

O discurso minimalista do objeto arquitetônico têm seu ápice na fachada frontal por meio do uso da pele retrátil na sacada contínua, cujo objetivo principal é propiciar a privacidade adequada aos dormitórios que encontram-se voltados para a rua. Quando fechada, retoma-se o caráter prismático e purista da volumetria proposta.

A elevação posterior explora as possibilidades dentro da fachada “caixote” e rompe com um de seus lados, permitindo que a suíte principal abra-se para dois lados e obtenha uma vista mais panorâmica. A sacada contínua, também existente aqui, protege a varanda abaixo e favorece o uso da mesma nos dias chuvosos, comuns na região.